O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou a imagem mais “profunda” já obtida do céu. O telescópio Vista, que observa o céu no infravermelho, foi apontado várias vezes para a mesma região, acumulando a radiação emitida pelas galáxias mais distantes, que chega fraca até a Terra. A imagem é a combinação de mais de seis mil exposições do telescópio, que captou a luz por um total de 55 horas. Essas exposições foram feitas com cinco filtros de cores diferentes. O resultado é a imagem que inclui mais de 200 mil galáxias. Os pontos brilhantes não são estrelas, como vemos no céu, mas sim galáxias inteiras, com bilhões de estrelas cada.
É incrível pensar que vivemos em apenas uma dessas galáxias, a Via Láctea.
(Dedicado a minha amiga Vitória Shanti).
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"Quando contemplamos o Universo com nossos olhos físicos individuais percebemos dimensões grandiosas e a distância e o tempo separando todas as entidades que o compõem: galáxias, estrelas, sistemas solares, reinos da natureza e indivíduos. Os olhos de nossa mente tentam freneticamente juntar a infinitude de acontecimentos e entidades para que tudo faça sentido, mas, coitada! Nossa mente não consegue abranger o infinito, pois como o conteúdo poderia conter o continente? Só a alma, feita da mesma substância do infinito e moradora no centro do coração, é competente para contemplar o fio da meada que alinhava o infinito de tempo, espaço, acontecimentos e entidades. Esta é a verdadeira realização da vida humana, atingir essa consciência e, sustentando-a continuamente, aplicá-la na vida prática". (Oscar Quiroga)