A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

Às vezes eu me sinto tão frágil, mas acho que é dessa fragilidade que vem aquela coisa que faz com que às vezes eu me sinta tão forte.

Delícia baiana

 Moqueca de Camarão

Ingredientes  (para 6 pessoas)

1kg de camarão (de preferência graúdo)
1 batata grande
3 tomates grandes
1 pimentão vermelho
1 pimentão verde
1 cebola grande
cebolinha picada a gosto
sal e pimenta a gosto
50 ml de azeite de dendê
500 ml de leite de coco

Modo de fazer:

Numa panela de barro (de preferência), coloque o azeite de dendê e cubra o fundo da panela com a batata cortada em rodelas. Depois disso, vá fazendo camadas com camarão, tomate, cebola e pimentão. Coloque metade do leite de coco na panela e deixe cozinhar em fogo baixo. Tempere com sal e pimenta. E quando a batata, o tomate, a cebola e o pimentão estiverem praticamente desmanchados, coloque a outra metade do leite de coco e deixe cozinhar por mais alguns minutos.

Emancipate yourselves from mental slavery
None but ourselves can free our minds
Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them can stop the time.

Liberte-se da escravidão mental
Ninguém além de nós pode libertar nossas mentes
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo.


"Redemption Song" é uma canção da banda jamaicana Bob Marley and The Wailers, última faixa do nono álbum, Uprising. Quando Marley escreveu a canção, por volta de 1979, já tinha sido diagnosticado o câncer que mais tarde o mataria. De acordo com sua companheira Rita Marley, "ele já estava secretamente em grande dor e lidando com a questão da mortalidade, que é evidente no ábum, especialmente nesta canção". A canção é considerada o canto do cisne de Marley, inspirada no discurso do orador pan-africano Marcus Garvey.

O Playing for Change: Peace through Music [Tocando a Mudança: Paz através da Música] é um projeto musical colaborativo global de integração entre diferentes culturas, etnicidades e regiões. Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas em http://www.playingforchange.com/.

Afinal, o que querem os homens?

Eu quero uma mulher de aço
que seja leve como a pena,
cujo sorriso seja um laço
a me prender como um poema.
Eu quero uma mulher madura
a me guiar durante o dia,
quando for noite ser vadia
a me domar sem armadura
e a me tomar como num sonho,
uma mulher que seja a lua
dentro do sol em que me ponho.
Eu quero uma mulher de ferro
com um aplauso pra quando acerto
e um perdão pra quando erro,
como alguém que seja o brilho
dentro do escuro em que me encerro.
Uma mulher que seja plena
uma amante de verdade
que seja motivo de lembrança
e um intervalo na saudade
que, diurna, me cuida,
mas que, noturna me invade.
Eu quero uma mulher-mãe
que seja vinho, cerveja,
refrigerante, champanhe,
que me entenda se viajo
e se fico me acompanhe.
Eu quero uma mulher toda
que me edifique como homem
e algo depois me exploda.
(Pio Vargas)

A sedução das palavras

‘Milagrário Pessoal", nono romance de Agualusa, conta a história de um homem que, para seduzir uma mulher, lhe oferece uma nova linguagem. É uma declaração de amor à língua portuguesa. É ela a verdadeira protagonista da história entre um professor angolano e sua discípula, especialista em neologismos. Um dia, a moça parece encontrar a fonte do que seria uma nova língua. “Iara começa a receber centenas de palavras, tão bonitas, extraordinárias, urgentes e necessárias que as pessoas se apropriam delas e começam a utilizá-las sem sequer se darem conta de que são palavras novas”, explica Agualusa. Juntos, os dois partem em busca dessa coleção de misteriosas palavras, que teriam sido roubadas de uma suposta língua dos pássaros. “No fim, é uma grande viagem pela língua portuguesa, pela sua história e pela forma como ela se foi afeiçoando a territórios tão diversos geograficamente”.

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carnaval

Cantar, dançar, extravasar...abrir uma janela na parede dura do dia-a-dia, deixar entrar um pouco de alegria, vestir a fantasia. Abrir um buraco no meio da rotina e preencher com confete e serpentina, cerveja ou o que seja. Beijar, abraçar, corpo a corpo, amar sem complicar. Desfilar, sambar, rebolar, pular. Súditos de Momo, filhos de Dionísio, nada mais queremos além do sonho, além do riso.

Olodum no Pelô